domingo, 28 de setembro de 2008

Olhos azuis


(Terrell Suggs; eu não o chamei de besta à toa)

Me criei no Madden. Tentei ser o imparcial e aproximar o meu jogador a realidade ao máximo possível. Resultado: Ele tem todos os atributos 99 e é pefeito. Para não dizerem que fiz ele igual a mim vou confessar: ele tem olhos azuis, eu não. Para resumir, meu eu sou um monstro, só que no Madden tenho olhos azuis. Você pode não perceber e achar que esses monstros só existem no Madden e foram criados pelosprofeta mas na verdade essas bestas estão por ai.

            Tudo bem elas não são como eu, melhores em todas as posições, mas são os melhores em muitas diferentes. De quem estou falando? Shawne Merriman, DeMarcus Ware, Jason Taylor, Terrel Suggs entre outros. Esses jogadores são a evolução de um processo que começou há muito tempo atrás. Que o jogo ficou mais rápido mais forte e mais inteligente não é novidade, mas que ficou mais diverso não é algo que as pessoas falam muito.

            Não tem muito tempo que na NFL um jogador dito ambivalente era alguém não grande o suficiente paras jogar como End mas grande e lento demais  para jogar como OL. Bem, em alguma hora esse conceito foi perdido. Hoje um jogador hibrido é alguém que pode ir atrás do QB adversário com velocidade, cobrir um Wide receiver sem deixar a desejar, parar um Runing back sem necessidade de cobertura entre outras funções. Um jogador hibrido tem implícito uma combinação de incrível velocidade, muita força e um bom tamanho.

            Não é a toa que as defesas hibridas viraram moda na NFL, com jogadores com essa combinação variar de 4-3, para 3-4 é fácil. Alem de tirar o melhor de um jogador que pode fazer quase tudo, a defesa hibrida torna intensamente difícil a leitura das jogadas antes do snap por parte do ataque, com o numero grandes jogadas para a defesa aumenta substancialmente. Sacks, interceptações e tackles for loss se tornam muito mais freqüentes graças as leituras erradas dos ataques.Alem disso outra vantagem pouco falada é o oposto, os ajustes da defesa ao ataque se tornam muito mais fáceis, se numa situação de 3ª para 4 jardas o ataque vem com uma I form pode-se vir com uma 4-3, mas se o ataque fizer um motion e trazer o TE para WR pode-se facilmente mudar para 3-4 sem ter problemas de emparelhamentos desfavoráveis.

            Porem ainda existem dificuldades em relação a implantação dessa defesa. Primeiro que não é todo dia que você tem mosttros de atributos 99 e olhos azuis na sua defesa, esse jogadores são difíceis de achar. Miami que perdeu Jason Taylor está tentando fazer de Matt Roth esse jogador hibrido, o Jets espera que Calvin Pace evolua para se tornar esse homem, o Patriots draftou Jarod Mayo com o mesmo intuito, o mesmo sobre o Rams com Chris Long, veremos como vai funcionar. Alem disso de certa forma todos seus outros Linebackers e DLs precisam ser de certa forma um pouco híbridos. Warren Sapp por exemplo era conhecido pela facilidade como passava por bloqueios simples na 4-3, mas era conhecido por ser comparativamente bem menos eficiente quando enfrentava 2 bloqueadores em uma 3-4. Outro exemplo é Jonathan Vilma que nunca se adaptou a mudança do 4-3 para o 3-4 em Nova York. Ou seja, é bom que seus outros jogadores possam mudar de sistema também, caso contrario não adianta tem um mostro no canto da linha.

            Esse é na minha opinião o grande problema dessa defesa hibrida, por que hoje em dia ainda mais nesses tempos de mega jogadores não é impossível achar um jogador hibrido, mas ter todos os da linha ofensiva e Linebackers com o talento necessário para manter seus pontos fortes tanto na 4-3 como 3-4 é muito mais difícil. Isso me faz acreditar que essa defesa só é de possível implementação em times onde esses grupos são exepcionais. Vou implementar essa defesa no meu time do Madden. Preciso de mais jogadores com olhos azuis. 

Os próximos na fila

( Mike McCarthy prova que é um bom treinador, que sera o próximo?)

Em 2006 enquanto eu pensava em vestibular para engenharia e copa do mundo coisas importantes aconteciam na NFL. Há pouco tempo me dei conta disso mas 2006 foi o ano da estréia de uma nova geração de técnicos. Essa semana há uma matéria no site da NFL falando de como essa geração ainda não encontrou seu caminho. Não sei se foi Vic Cariucci que a escreveu, pois se foi tenho certeza que essa geração ainda encontrara seu caminho.

Sendo Vic Cariucci ou não parece que pelo menos para alguns isso começa a acontecer. Para começar Mike McCarthy provou com a temporada passada que é sim um bom Head Coach. É engraçado que ele por confusões com Brett Favre tenha tido o inicio mais difícil desses todos. Na verdade não só com Favre, mas com todos que com razão disconfiavam de sua credibilidade já que nunca como coordenador ofensivo tinha formado um ataque especial. Bem parece que ele vai se provando um bom Head Coach.

Dessa geração Sean Payton é meu preferido. Mais um filhotinho do estilo de Bil Parcells. Em um ano levou um time do Saints acostumado a derrotas aos Playoffs. Por mais que não tenha ido tão bem ano passado eu acho que pelo menos em relação ao ataque do Saints foi criada uma identidade o time tem pontos fortes e mais importante que isso hoje os adversários de certa forma respeitam o Saints algo que não ocorria antes de Sean Payton.

Dick Jauron foi outro dessa classe que parece ter acertado esse ano. Tudo bem, eu disse que o Bills ia mal esse ano. Mas não são as previsões do profeta que não condizem com a realidade e sim a realidade que não segue minhas previsões, ou seja como sempre a culpa é do Bills. De qualquer maneira parece que com um 3-0 esse ano e um time jovem e arrumado o Bills deve provar que Dick Jauron tem pelo menos algum talento e se muitos consideravam esse o ano como decisivo, ele tem se saído bem.

Brad Childress é outro que mostrou evolução, perdendo os playoffs nas ultimas semanas do ano passado conseguiu fazer de um decadente ataque dependente de um Cullpepper displicente e constantemente com lesões para um ataque só não é um top 5 da NFL por causa da questão dos Quarterbacks. Ainda existem criticas pesadas sobre sua forma de gerenciar o time, durante o primeiro ano na NFL alguns jogadores vieram a publico reclamar de sua falta de comunicação, esse ano a defesa parece ir mal então por enquanto seu desempenho por mais que mostre evolução ainda não convenceu ninguém.

E ainda existem os pseudo-treinadores. Scott Linehan, Gary Kubiak, Rod Marinelli e Herm Edwards. Não sei de quem tenho mais pena, dos times por causa dos Treinadores ou dos Treinadores por causa dos times. De qualquer forma 3 anos é tempo mais que suficiente para reconstruir um time, se eu consigo reconstruir o Miami no Madden em menos tempo, se o Bills consegue reconstruir-se todo mundo pode conseguir. Ou seja já foi dado tempo mais do que suficiente, se estes senhores perdessem seus empregos no fim do ano não seria injusto mas como as vezes times como o Lions, Chiefs, Texans e companhia me parecem gostar de perder eu não me surpreenderia muito.

Mas como eu sou uma boa alma vou ajudar esses times caso eles resolvam criar um pouco de juízo e listar alguns bons futuros Head Coaches. O primeiro e mais famoso deles é Steve Spagnuolo. O coordenador defensivo do Giants foi a principal razão para a defesa do Giants ser o que é, pegou uma defesa mediana e fez dela a melhor da NFL tornando a linha defensiva a melhor da NFL em muitos anos. Além disso, é adorado por jogadores e foi ligado a diversos times na off season, como se não fosse o bastante esse ano mesmo com a aposentadoria de Strahan e a lesão de Umeniyora a defesa do Giants continua a mesma. Pode anotar Spagnuolo será Head Coach na NFL em breve e era sucesso.

Com nick Saban que em dois anos em Miami sem levar o time aos playoffs assinando o maior contrato para um treinador de Futebol Americano da História com a faculdade de Alabama me parece cada vez mais lógico que os próximos treinadores da NFL estão na própria NFL, isso ocorre porque as faculdades hoje me parecem estar em capacidade financeira para oferecer contratos parecidos com o da NFL alem da NCAA hoje em dia ter reduzido o buraco que a separa da NFL em diversos aspectos.

Seguindo essa lógica acredito que outro que deve se tornar Head Coach em breve deva ser Jim Schwartz, mesmo já estando como coordenador defensivo em Tennesee a seis anos parece que esse ano Schwartz se provou de vez. Depois de junto com Mark Fisher ter ajudado a desenvolver uma grande defesa há quatro anos atrás, viu esta mesmo se desintegrar graças ao Salary Cap, e provou que sua defesa não foi uma obra do acaso com uma defesa que já vinha forte para esse ano, e confirmou isso com o 4-0 desse ano.

Com Monte Kriffin gerando mais descendentes que o Casal Angelina Jolie e Bradd Pitt não seria maluquice ver quem pode ser o próximo pupilo na sua linha. Tenho ouvido boas coisas a respeito de Rasheem Morris técnico da secundaria do Bucs. Ele trabalhou com Monte Kriffin até 2006 trabalhando para criar uma das melhores secundarias da história do time depois de passar um tempo na NCAA como coordenador defensivo voltou a NFL e manteve o bom trabalho sendo também amado por jogadores e staff e considerado um comunicador nato.. Como as pessoas gostam mais dos filhinhos do Coordenador defensivodo Bucs Monte Kriffin do que dos filhos de Algelina e Pitt não me surpreenderia vê-lo em algum time em breve. Por mais que como já tenha dito não gosto de treinadores que “pulam” níveis e depois de Mangini e Herm Edwards tenho ficado um pouco mais cauteloso em relação a esses filhos de Kriffin.

Estou cansado, e já ajudei demais esses times da NFL, já que eles não querem me contratarpara GM que se virem sozinhos, não vou mais listar Head Coaches. E com um post desses não chamem mais o profeta de preguiçoso.

domingo, 14 de setembro de 2008

Algo que não é problema meu

(Marc  Bulger sai de campo; uma troca seria bem vinda)

Existem times ruins, e existe o Rams. Eu costumo me referir a times como o Dolphins, 49ers, Raiders como pseudo times. Mas vou rever meus conceitos, o time do Rams não chega nem a esse nível. Não que os outros times sejam maravilhas mas a época do “The Greatest Show on Turf” já se foi há muito tempo  O curioso é que muitas pessoas afirmam que existe talento no time do Rams. No time eu não diria, mas no ataque definitivamente há.

             E é esse talento o grande problema no Rams, confiar de mais em um ataque overated. Ser overated não significa não ter talento, mas sim menos do que se acha que tem. Essa avaliação atrasou durante muito tempo uma reconstrução na equipe do Rams, mas parece que esse ano começaram a aparecer sinais de que essa reconstrução acontecera e acontecera em breve. Deixar Isaac Bruce ir embora foi um desses sinais, efoi uma boa opção ele era mais uma parte que não evoluía mais, alem de receber um salário alto. Chris Long foi uma boa escolha no Draft, mas pelo menos neste o Rams tem feito seu dever de casa.

            Chris Long, Ty Hill, Adam Carriker todos escolhas de primeiro round na área que St. Louis mais precisa: Defesa. Tudo bem, os dois últimos ainda não mostraram muito e o primeiro ainda precisa de tempo, mas pelo menos já não são escolha estilo “fechei o olho e escolhi, cara”. O mais importante para o Rams nesse momento é se preocupar em demolir e reerguer tudo outra vez. E é nessa hora que o talento que em tanto retardou a reconstrução pode ajudar.

            Jogadores como Marc Bulger, por exemplo sempre encontram um otário disposto a entregar uma escolha de terceiro round por seus serviços. Com um ou dois anúncios nos classificados pode-se conseguir um late first por Tory Holt, um outro terceiro round por Leonard Little e um outro primeiro round por Steven Jackson? Mas trocar Steven Jackson, Tory Holt e os outros? Eu vos digo porque. Porque o Rams não vencera o Superbowl nem  no ano que vem, nem no ano depois do ano que vem. E em três ano Steven Jackson estará querendo ganhar todo o salary cap do Rams e  Marc Bulger, Leonard Little e Tory Holt estrão usando fraldas geriátricas, tomando sopa, e assistindo The Oprah Winfrey Show em algum lugar da Flórida. Alem é claro de Little e Bulger estarem também lesionados enquanto fazem isso.  

            Por outro lado, como esses jogadores ganham muito dinheiro o Rams teria uma boa chace de trazer um ou outro free agent talentoso para ajudar a compor o time. Somado a ter três escolhas no primeiro round, uma no segundo e três no terceiro seria uma ótima maneira de começar a se reerguer. Mas se o Rams vai gastar esses picks em um Tackle de Michigan, um QB da USC, um Safety de Miami ou em uma rosquinha e uma coca já não é problema meu 

domingo, 7 de setembro de 2008

Não compre CDs do Kenny G

(Palmer que teve um péssimo jogo hoje eu sei, mas ainda é melhor que o jogo corrido)

Comprei a Sports Illustrated essa semana. Sobre futebol americano a Sports Illustrated tinha apenas um comercial de Favre vendendo cuecas na página 13 e uma matéria sobre o Bengals. Como ainda não falei do Bengals pensei que pudesse copiar algo, afinal sou um profeta sem criatividade, mas desisti. Não que a Sports Illustrated seja ruim, eles até tem umas boas propagandas sobre churrasqueiras mas o que estava na matéria me assustou um pouco.

           Quando eu penso no time do Bengals não penso num time ruim, depois penso que aquele uniforme não é muito digamos, másculo. Mas ainda sobre o time, normalmente acaba-se pensando em Carson Palmer, Chad Johnson, ou mesmo em TJ Houshmandzadeh. E por mais que eu não ache Chad Johnson o melhor receiver da NFL não se pode negar que esse trio tem talento. Mas ai você abre a Sports Illustrated e?!  Marvin Lewis dizendo que o time deve jogar mais agressivo na defesa e correr mais com a bola no ataque. A primeira parte da sentença não vou contestar jogar mais agressivo na defesa é algo que todo treinador deveria buscar, aliás algo que não deve ser difícil já que para ser aceito no Tranning Camp do Benglas você precisa no mínimo já ter estuprado 2 mulheres, matado no mínimo 3, e já ter sido, pelo menos duas vezes preso por trafico de trocas. De fato, uma galera bem agressiva.

            Mas a segunda parte da frase é que me preocupa. Não entendi. Correr mais com a bola? Marvin Lewis é irmão de Cam Camerom? Será que ele nunca jogou Madden? Como se não fosse o bastante Rudi Johnson ainda foi cortado nesse inicio de temporada. Seria isso uma tática para pegar a primeira escolha no draft? Um amigo meu sugeriu que o objetivo fosse manter a defesa mais tempo fora de campo. Agora sim, faz todo sentido, perder todos os jogos de 14 a zero mas manter a defesa fora de campo, então tudo bem. Mas sinceramente esse argumento também não me parece ter o menor fundamento, não adianta nada tentar manter a a defesa fora do campo se seu ataque entrega a bola para a o ataque adversário após 3 downs. E é isso que acontecerá por mais que o Bengals tenha uma ótima barreira.

            Não sei se Marvin Lewis acordou de manhã e de brincadeira falou isso a Sports Illustrated, mas se por algum acaso isso aconteceu e ele não vai correr mesmo com a bola acho que o Bengals tem algumas chances em relação ao Wild Card. Principalmente se realmente for mais agressivo na defesa.  Mas não é bom se iludir, mesmo com Keith Rivers a defesa permanece fraca principalmente na secundaria, então  o ataque terá de carregar o time, mas comoo o ataque vai carregar o time se Carson Palmer está entregando  bolas pro jogo corrido.

            Além disso quando não se tem talento, não se tem talento e ponto final. Se descançar funcionasse tanto assim o 49ers estava pagando um spa para Alex Smith na esperança que ele volte Tom Brady. Alem disso com todo poderio para o jogo de passe é como se você ganhasse um vale presente e o gastasse num CD do Kenny G. Se Marvin Lewis recuperar o juízo o Bangals pode conseguir uma temporada 8 – 8 ou 9- 7 e rezar para conseguir um Wild Card, vai depender muito dessa defesa. Eu não confio muito, nem apostaria meu dinheiro nisso mas os torcedores  do Bengals tem o direito de sonhar, mas só se Marvin Lewis não comprar os CDs doKenny G.