domingo, 8 de junho de 2008

Eu não sou Engenheiro

(Dolphins e Giants: dois exemplos de reconstrução)

Estou assistindo às finais da NBA. Não que eu torça pra algum dos times mas torço contra Boston até no dominó se for o caso. Mas algo aconteceu essa temporada em Boston que é digno de ser notado, e não é olhar sinais dos Coordenadores adversários, e sim, independente de se vencer ou não; ter tido a melhor campanha da NBA depois de ter tido a pior no ano passado. Mas antes que algums torcedores fiquem animados já aviso: Não existe, nem de longe, nenhuma possibilidade disso acontecer com o Dolphins esse ano. Mas ainda sim isso deixa duvida se essa idéia de reconstrução lenta e gradual é de fato a melhor solução. Eu sei, no basquete são apenas cinco em quadra, isso faz com que com duas contratações de peso você tem 40% do time forte. Mas deve-se lembrar também que Boston, graças ao sistema de sorteio da ordem do draft que é o que ocorre na NBA não teve a primeira escolha do draft, e além disso no Futebol americano temos posições que tem maior peso que outras, em outras palavras mais impacto, por isso acredito que o argumento de que no basquete são apenas cinco jogadores não faz muito sentido para mim.
A forma que virou padrão na reconstrução da NFL é a forma Ernesto Geisel “lenta, gradual e segura”, que se funcionou em alguns times como o Giants, Viking mesmo Jaguars não funcionou em outros. Olhe o 49ers ou mesmo o Cardinals que já estão em período de reconstrução a um bom tempo, e segundo meu pai, que é engenheiro Civil nenhuma reconstrução demora tanto tempo assim. Mas bem ou mal pelo menos o Cardinals a essa altura tem um bando de jogadores vinculados a um contrato que alguns chamam de time, mas de uma forma ou de outra é alguma coisa. O único time que vejo tentando recompor-se de uma forma mais rápida é o Raiders. E também estão nisso um bom tempo, cinco anos mais precisamente. E não vejo o Raiders com um time muito melhor que os outros que estão nesta mesma situação. Todo ano é a mesma coisa o Raiders vem com um novo time, com jogadores que deram muito certo em outros times, e acaba sempre com mais derrotas que vitórias e pior; pagando caro por isso.
O que tento mostrar é que não existe uma fórmula certa pra se reconstruir um time, nem Boston ter a melhor campanha na NBA nos permite chegar a alguma conclusão. Mas algo que fica claro para mim é que “win now situation” não existe. Ou seja, liberar jogadores para um bem futuro ou troca-los por mais jovens com menos talento, porque já se prevê uma temporada ruim não parece fazer sentido, já que por pior que seja o time e qualquer que seja a fórmula que você vai reconstruir seu time sempre há esperança.
Menos para os torcedores do Dolphins. Mas até que o eles tem tentado ultimamente, bem ou mal reconstrução é sempre um período difícil, e agora chega esse papo de reconstruça já me encheu o saco se eu quizesse reconstruir algo faria engenharia civil ou seria GM do Cardinals.

5 Comentários:

Às 22 de junho de 2008 às 11:32 , Anonymous Anônimo disse...

Ó grande profeta, venho aqui para reclamar de sua ausência, vossa excelência tem demorado muito para lançar novos posts e alegrar um pouco mais nossas vidas com seus conhecimentos pertinentes, por isso, tenho até que reler posts antigos para que eu possa me divertir.

gostaria que seu próximo post fosse para falar mal do charges!!!

vlw!!!

 
Às 22 de junho de 2008 às 16:09 , Blogger Thiago#12 disse...

desculpa mesmo mas estou com umas provas e ando estudando bastante... mas agora nas ferias vou compensar o atraso

 
Às 22 de junho de 2008 às 19:13 , Anonymous Anônimo disse...

tu estuda?
não sei porque, mas tenho na cabeça um tiozão, e não um universitário...
ou vai me dizer que ainda faz segundo grau?

 
Às 26 de junho de 2008 às 17:38 , Blogger Thiago#12 disse...

sim, sou orgulhoso estudante de Economia da PUC rio, fiz engenharia 1 ano na UFF mas deus me deu Juizo....

 
Às 27 de junho de 2008 às 05:23 , Anonymous Anônimo disse...

Argh...números...
depois da tabuada de 7, qualquer número é inútil...

 

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